Sublime

medo da gordura, sugerindo que ele seja baseado num ódio infantil pela mãe todo-poderosa,

Edgar Wilson não come porcos. De todos os animais com os quais lidou e matou, é com os porcos que mais se afeiçoou. Diante do impasse na hora de servi-lo, irmã Bernadete oferece a ele um pouco da carne assada que sobrou da janta da noite anterior.

a comida seria despida de um significado moral, o que tornaria o ato de comer menos assustador.

Podia comer a carne? Podia ou não podia?

Cada mordida ou colherada de comida era como uma peça dramática

O modificador “mórbido” torna a gordura corporal uma pena de morte,

Todos os meninos que a ignoravam ou a tratavam mal passam a venerá-la. O corpo dela, antes fonte de pena e despeito, gera ciúme e desejo.