Saved by enaile
Peixe-elétrico #01: Piglia (Portuguese Edition)
ainda que seja através da humilhação e do susto. Por isso os jovens – e os assim não tão jovens – andam por aí com seus textos procurando alguém que os leia e lhes diga: ah você também escreve; claro que agora sobem na web, mas do mesmo jeito lhes falta um abono, alguém que lhes diga – pessoalmente – você também está desse lado...
Eduardo Climachauska • Peixe-elétrico #01: Piglia (Portuguese Edition)
Escrever, me dizia, muda sobretudo o modo de ler.
Eduardo Climachauska • Peixe-elétrico #01: Piglia (Portuguese Edition)
Tinha uma forma imediata e calorosa de criar intimidade,
Eduardo Climachauska • Peixe-elétrico #01: Piglia (Portuguese Edition)
Lembro o trem em que voltei a Adrogué e o guarda que apareceu na plataforma e não me deixou terminar a frase que estava escrevendo na parte de trás do livro. A frase acabou incompleta, essa trilha (É difícil ser sincero quando se perdeu... o quê?) não sei se é uma citação ou uma frase minha (as que nos vêm à cabeça quando lemos).
Eduardo Climachauska • Peixe-elétrico #01: Piglia (Portuguese Edition)
Não me lembro de tudo o que li, mas posso reconstruir minha vida a partir das estantes da minha biblioteca: épocas, lugares, poderia organizar os volumes cronologicamente.
Eduardo Climachauska • Peixe-elétrico #01: Piglia (Portuguese Edition)
Havia descoberto a literatura não pelo livro, mas por essa maneira febril de lê-lo avidamente com a intenção de dizer algo a alguém sobre o que havia lido: mas o quê?
Eduardo Climachauska • Peixe-elétrico #01: Piglia (Portuguese Edition)
Pode ser, depende do que se faz no trigal.
Eduardo Climachauska • Peixe-elétrico #01: Piglia (Portuguese Edition)
Sempre haverá um hiato intransponível entre o ver e o dizer, entre a vida e a literatura.
Eduardo Climachauska • Peixe-elétrico #01: Piglia (Portuguese Edition)
Não foi a cópia – na escola – o primeiro exercício de escrita “pessoal”? A cópia vinha antes do ditado e antes da “composição” (tema: Os livros da minha vida).