Sublime

Mas é também graças a ela que podemos interrogar o mundo, julgá-lo, transformá-lo e, como tão bem se diz, inventar “ideais”, uma distinção entre o bem e o mal. Sem ela, nenhuma moral seria possível.

Um bom jornalista não busca o equilíbrio — como quando, digamos, um líder mundial comete um crime de guerra ou mente descaradamente para os cidadãos de seu país —, pois seria criar uma falsa equivalência. Quando um jornalista enfrenta os poderosos, é mais fácil e mais seguro escrever a matéria de uma maneira “equilibrada”. Mas essa é a saída do cov

Sobre a Natureza das Coisas:

A consciência da incerteza faz com que Rabih queira agarrar-se com mais fervor à luz.

É claro que, diferentemente do animal, acontece de ele fazer do mal um objetivo consciente.

Tenho um amigo que investe parte do dinheiro em ações. Sempre que obtém ganhos, ele atribui à sua capacidade intelectual e habilidade na escolha das ações certas. Mas quando perde dinheiro, sempre culpa o mercado. Não tenho nada contra uma ou outra linha lógica, mas ou seu sucesso e seu fracasso dependem da própria presciência ou dependem da sorte.

Essas histórias têm nos ajudado a evitar sentimentos de insignificância.

Mas a transigência também nos rouba a indignação moral necessária para nos posicionarmos contra a injustiça e a vontade criativa de considerar modos alternativos de funcionamento do mundo.

o eu observando o próprio eu, percebendo-se interconectado a tudo o que existe.