Madalena Bento
@madalenabento
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Sobre a obra de Ana Mendieta
testemunho de Ana Mendieta
Ambas são mulheres não brancas, oriundas de países colonizados e educadas em sociedades patriarcais
É aqui que bell hooks entra com força: para ela, o amor é o antídoto à dominação — uma prática que cura a separação criada pelo patriarcado, pela violência e pela vergonha do corpo. Quando Mendieta se funde com a terra, ela pratica exatamente esse amor de que hooks fala:
Reflexões pessoais da obra da Ana:
-para mim, ela aborda muito a necessidade da mulher se moldar
-aborda também a importância política de ocuparmos o espaço público e coabitar com a natureza, sendo que muitas vezes é ela que toma conta do corpo
-silueta sangrienta remete-me ao sangue menstrual e à ligação deste com a terra (matéria e espaço)
-aborda
... See moreTanto para bell hooks quanto para Ana Mendieta, o amor não é um sentimento, mas uma prática de reparação — uma forma de re-habitar o mundo a partir da vulnerabilidade.
“Nas obras de Ana Mendieta, o amor manifesta-se como gesto de reconexão — um amor político e espiritual que recusa a lógica da separação entre corpo, natureza e comunidade, tal como bell hooks propõe em Tudo sobre o Amor.”
A sintonia combina um afeto a um objeto.