(um o nome da rosa passado na época da geração tombamento e fora temer)

é ironico que a conversa de guilherme com adso sobre o poder, sobre a penitêcia ter sido absorvida e cooptada a partir do momento que nao representava mais um risco real, que não era revolucionária (ou por causa disso, mas aí quem veio primeiro o ovo ou a galinha), também diz respeito ao próprio livro, já que muito da matéria dele se dá sobre coisas já superadas e acabadas*. e isso é a maior força dele

a grande questão nao é jorge de burgo, mas quem são os nossos jorges de burgo de hoje, e a gente só consegue ter essa clareza olhando pra algo que tá distante, e que a gente sabe que é irracional e absurdo.

e ao mesmo tempo não, nem em espírito nem em matéria, mas a superfície das diferenças entre nossa época e a idade média traz muito do contraste necessário pra gente poder enxergar certas coisas. a diferença é o modo, as semelhanças são coisas que estão embaixo - poder, religião, etc. que não mudam, existiram e sempre vão existir.

olha que engraçado eu odiava essa frase e ainda odeio. sempre vão existir mas nunca da mesma forma.