the nonchalance epidemic
Expressar uma preocupação genuína e duradoura é arriscar cansar a sala. Melhor fazer uma piada e seguir em frente.
kitty • the nonchalance epidemic
Kitty, Substack
Cada interação é um cálculo, um delicado equilíbrio entre parecer interessado e descontraído. Ironicamente, ser assim exige muito mais esforço consciente do que a autenticidade — uma constante performance de se esforçar demais.
kitty • the nonchalance epidemic
It strips joy down to something palatable, manageable, something small enough to hold in one hand - as long as you don’t grip too tightly and scare it off.
the nonchalance epidemic
E para que serve todo esse esforço? Para uma vaga sensação de normalidade? Para ser aceito (não amado)? Essa é a verdadeira tragédia desta epidemia: ela impede a conexão humana genuína. Relacionamentos construídos sobre o cinismo compartilhado são, na melhor das hipóteses, voláteis; nada (e ninguém) está acima de ser alvo de risos e rejeição, se... See more
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Even hobbies are not safe
kitty • the nonchalance epidemic
Nem mesmo os hobbies estão a salvo. Selecionamos nossos gostos com base no que sinaliza o tipo certo de "cool". A própria palavra "selecionar" (tão usada hoje em dia) revela a expectativa subjacente: a de que todo interesse deva formar uma narrativa coesa, uma marca, uma identidade que "faça sentido". Apreciar algo genuinamente é suspeito; tudo... See more
kitty • the nonchalance epidemic
“selecionar” na verdade é “curar”, de “curadoria”
Vou celebrar a música que me emociona, não porque seja aclamada pela crítica ou culturalmente subversiva, mas porque faz meu coração bater mais forte. Vou ler os livros que me marcam — não para montar uma estante que demonstre inteligência, mas porque suas palavras me fizeram sentir algo. Vou usar as roupas que me trazem conforto ou alegria, mesmo... See more
kitty • the nonchalance epidemic
Um mundo onde todos se esforçam tanto para transmitir a impressão de que não se importam, que acabam esquecendo como se importar de verdade. Vagamos pela vida, avatares de nossas versões idealizadas. E nos perguntamos por que nada parece realmente real.