Mas Safira era forte. Ela sempre fora. E não estava mais sozinha.

Eu te enfiei numa guerra de lobos, você me jogou numa guerra de bruxas. — Somos duas idiotas. — E estamos ferradas.

É o cabelo. — Parece uma vovó. — Cale a boca, projeto de fósforo.

Ela conseguia ser uma vadia intratável na maioria do tempo, mas não era uma traidora. Sua lealdade estava na guarda e na matilha.

Ela se perguntou se alguém a impediria,

Porém, as que verdadeiramente importavam a deixavam mais calma. A sensação de pertencimento de Safira vinha deles, daqueles que verdadeiramente se alegravam pelas conquistas dela.

Ali, Safira havia reaprendido a sorrir, a confiar em si mesma e em outros, a amar completa e verdadeiramente.

“Fora daqui, as duas. Já tive ferimentos bem piores que esses.”

Se aquela menina de dezesseis anos conseguia ser forte daquela maneira, Safira também conseguia. —