felicidade é sem dúvida um conceito altamente político –

no mundo em que vivemos, a desigualdade social de renda não reduz em geral o bem-estar subjetivo individual. Em países em desenvolvimento, a desigualdade até mesmo aumenta a felicidade. Isso sugere que os esforços atuais para reduzir a desigualdade de renda são potencialmente danosos para o bem-estar dos cidadãos dos países pobres.74

Os valores meritocráticos e individualistas subjacentes à felicidade ocultam as diferenças fundamentais de classe e reforçam a competição em sistemas desiguais, em vez de reduzir a desigualdade econômica.

legítimo questionar, por exemplo, se políticas baseadas na felicidade não podem muitas vezes funcionar como cortinas de fumaça para esconder deficiências políticas e econômicas relevantes e estruturais.

calcular humores positivos e negativos a fim de antecipar tendências de mercado, fazer previsões eleitorais ou direcionar o marketing

“análise de sentimentos”

Pesquisadores da felicidade e analistas de dados trabalham em conjunto estudando perfis de Facebook, tuítes, mensagens de Instagram, buscas no Google e a ocorrência e presença quantitativa de vocabulário positivo ou negativo nas mídias sociais. A partir dessas informações, reúnem um volume enorme de dados com os quais traçam mapas geográficos, esta

A despeito de tudo que os separa, psicólogos positivos e economistas da felicidade compartilham, desde sua aliança inicial, da convicção de que a felicidade não é um constructo mal definido ou especulativo com mais de cinquenta tons históricos e filosóficos de cinza, mas um conceito objetivo e universal que pode ser medido de modo imparcial e preci

Ela captou de modo inteligente pressupostos culturais e ideológicos profundamente arraigados a respeito do eu e os reformulou como fatos objetivos e empíricos.