
ÉTICA: Spinoza (Coleção Filosofia) (Portuguese Edition)

Os que, com efeito, ignoram as verdadeiras causas das coisas, confundem tudo e, sem repugnância alguma da sua mente, forjam árvores falantes como homens e imaginam homens que nascem de pedras tão bem como do sêmen, e quaisquer formas transformando-se também em quaisquer outras.
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É pelas mesmas causas que se diz que uma coisa é impossível, a saber: ou porque a respectiva essência ou definição envolva contradição, ou porque nenhuma causa exterior é dada, que seja determinada de modo a produzir essa coisa.
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E, ainda que teólogos e metafísicos distingam o fim de necessidade e o fim de assimilação, convêm, entretanto, em que Deus tudo fez para ele próprio e não pelas coisas a criar, pois, excetuando Deus, não podem assinalar coisa alguma que existisse antes da criação e por causa da qual Deus tivesse agido; são, pois, obrigados também a reconhecer que
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em outra coisa que existe necessariamente (ver Axioma I e Proposição VII); um Ser absolutamente infinito, isto é (Definição VI), Deus, existe necessariamente.29 Q.E.D. Escólio Nessa última demonstração, quis mostrar a posteriori a existência de Deus, a fim de que a prova fosse mais fácil de se perceber; não que a existência de Deus não se siga a
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Tudo que é. É em si ou em outra coisa.
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A primeira parte da afirmação é bastante comum, sobretudo depois de Aristóteles, e os escolásticos a exprimiam pela frase: nihil fit cine causa (nada acontece sem causa);