Com muita frequência, apontar culpados também serve como um péssimo atalho para falar sobre mágoas passadas.

Normalmente, em vez de explorar as informações que a outra pessoa pode ter que nós não temos, presumimos que já sabemos tudo que é necessário para entender e explicar as coisas.

Ao defendermos veementemente nosso ponto de vista, muitas vezes acabamos por não questionar uma suposição que embasa toda a nossa conversa: eu estou certo, você está errado. Essa simples suposição provoca um sofrimento sem fim.

conversas difíceis surgem justamente nos pontos em que partes importantes da nossa história colidem com a do outro.

Quando deixamos de compartilhar o que é mais importante para nós, nos destacamos da outra pessoa e prejudicamos o relacionamento.

Aprender que você não tem como controlar a reação do outro e que tentar fazê-lo pode ser destrutivo tem um potencial incrivelmente libertador. Isso não apenas dá à outra pessoa o espaço para reagir como ela precisa, mas também tira uma enorme pressão de cima de você. Você vai aprender muitas coisas sobre si mesmo com base na reação alheia, mas, se

lidar com assuntos difíceis e situações constrangedoras de maneira construtiva fortalece um relacionamento.

Separar impacto e intenção requer estarmos cientes de como é automático o salto de “Estou magoado” para “Você tinha intenção de me magoar”. Você pode fazer essa distinção ao se fazer três perguntas: Ações: “O que a outra pessoa disse ou fez de verdade?” Impacto: “Qual foi o impacto disso em mim?” Suposição: “Com base nesse impacto, que suposição

Essencialmente, procurar culpados deixa as conversas difíceis ainda mais difíceis, ao passo que compreender o sistema de contribuição torna uma conversa difícil mais fácil e com mais chances de ser produtiva.