Charlotte Gainsbourg: “Nunca gostei de mim mesma. Perto da minha mãe, tinha vergonha de mim”
Irene Crespobrasil.elpais.com
Charlotte Gainsbourg: “Nunca gostei de mim mesma. Perto da minha mãe, tinha vergonha de mim”
Pensava nelas como reais, e em meu eu gordo como um espaço que eu ocupava temporariamente.
alguém que até hoje fica olhando pro relógio durante as sessões de análise pra ir embora antes que a analista diga que acabou.
Como Kirsten tem na ponta da língua palavras como “esquisito” e “pervertido”, ela não contribui muito para um clima propício a revelações.
Ela já está idosa e muito doente, esses sintomas todos a enclausuraram nela mesma e ela culpa meu pai até hoje por ter destruído sua vida, não aceita de jeito algum, não perdoa e nem quer saber. Todos se afastaram dela, virou uma pessoa sem qualquer expectativa de amar a si mesma.
Todos os meninos que a ignoravam ou a tratavam mal passam a venerá-la. O corpo dela, antes fonte de pena e despeito, gera ciúme e desejo.