
Cartas a um jovem poeta (Portuguese Edition)

Deve ser imenso o silêncio em que tais ruídos e tais movimentos têm lugar;
Rainer Maria Rilke • Cartas a um jovem poeta (Portuguese Edition)
Faz parte do processo criativo reconhecer que nossas influências nos levam até um ponto, e então é chegada a hora de caminhar só. Geralmente é a partir daí que o desconhecido se revela à nossa frente.
Rainer Maria Rilke • Cartas a um jovem poeta (Portuguese Edition)
mas, como deveriam encontrar uma saída a partir de si mesmos, das profundezas de sua solidão já abalada, eles que se ajuntaram, sem colocar limites, nem se diferenciar, e que portanto não possuem mais nada de próprio?
Rainer Maria Rilke • Cartas a um jovem poeta (Portuguese Edition)
sobre estabelecer limites
se não há nenhuma comunhão entre o senhor e as pessoas, procure estar próximo das coisas que não vão abandoná-lo;
Rainer Maria Rilke • Cartas a um jovem poeta (Portuguese Edition)
É preciso pensar que algo lhe aconteceu, que a vida não o esqueceu, que ela lhe segura pela mão e não o deixará cair.
Rainer Maria Rilke • Cartas a um jovem poeta (Portuguese Edition)
As coisas não são todas possíveis de apreender e de exprimir, como quase sempre gostaríamos de acreditar; a maioria dos acontecimentos é inexprimível, configura-se em um espaço no qual palavra alguma jamais entrou; e mais inexprimíveis que tudo são as obras de arte, existências misteriosas, cuja vida perdura enquanto a nossa passa.
Rainer Maria Rilke • Cartas a um jovem poeta (Portuguese Edition)
quando então com total boa vontade querem evitar as convenções que os atingem (como o casamento, por exemplo), são apanhados pelos braços de uma solução convencional, pouco ruidosa, mas igualmente mortal, pois tudo que os rodeia, mesmo ao longe, é convenção;
Rainer Maria Rilke • Cartas a um jovem poeta (Portuguese Edition)
Afinal, se você não se conhece, como poderia reconhecer sua voz no texto?
Rainer Maria Rilke • Cartas a um jovem poeta (Portuguese Edition)
E, se do voltar-se para si mesmo, do recolhimento ao próprio mundo interior surgirem versos, aí então não pensará em perguntar a alguém se os versos são bons. E também não tentará despertar o interesse das revistas por esses trabalhos, pois verá neles a sua propriedade natural e dileta, uma parte e uma voz de sua vida.