Amar e ser livre: As bases para uma nova sociedade (Portuguese Edition)

A variedade como remédio é para aqueles casos de repressão, nos quais a pessoa realmente não teve a chance viver o que queria.

Por isso nos primeiros estágios da construção do ego, a entidade recém-encarnada no corpo deseja controlar o mundo.

Se está reprimida, sua vida está reprimida.

Porém trata-se de um processo gradual, com muitas idas e vindas.

Muitas vezes, temos que encarar verdades bastante desagradáveis a nosso respeito, principalmente se estivermos identificados com a vítima, porque queremos passar o resto da nossa existência no jogo de acusações, acreditando que o outro é responsável pela nossa infelicidade.

Um tabu tão grande que nem mesmo podemos nos sentir à vontade para falar sobre isso. Mas é justamente essa negação que contamina o aspecto sagrado da sexualidade.

A interrupção só é possível quando ocorre esse “clique” interior, quando você consegue dizer a si mesmo: “sou eu que estou escolhendo seguir na mão contrária. Estou escolhendo dizer ‘não’. E, se estou dizendo ‘não’, também posso escolher dizer ‘sim’”.

Movidas pelo medo e pelo ódio inconscientes, as pessoas se encontram, mas não sabem o que, de fato, querem umas das outras.

Olhar objetivamente para a vida, especificamente para o outro, significa ver as belezas e as misérias dele, sem fechar o coração. Isso não deve ser razão para deixar de amá-lo. No mais profundo, você está acolhendo partes em você que antes também não amava.