A vida é curta demais para tomar café em canecas ordinárias (Portuguese Edition)
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A vida é curta demais para tomar café em canecas ordinárias (Portuguese Edition)
A hora de sair de cena de um relacionamento é doloroso porque as cortinas se fecham e é só silêncio.
Afora o mundo que parece já ter acabado e ninguém se deu conta, venho travando minhas lutas íntimas que, você sabe, não têm sido poucas nem pequenas. Ao menos, me sinto mais resignada e menos reclamona do que de costume. Estaria eu, finalmente amadurecendo?
Funciona assim com as minhas angústias: eu faço com elas a mesma coisa que os adultos fazem com crianças pequenas quando precisam encontrar uma distração rápida: “olha ali, Angústia, que bonitinho o passarinho…“
Trago comigo uma multidão de imortais magníficos também, que vão viver enquanto eu estiver viva, ou enquanto continuarem lendo as coisas que escrevi sobre eles.
um sonho é um sonho, não se mede tamanho ou proporção, quando realizado, é de se orgulhar.
Ninguém sabe que você tem medo de tomar tarjas pretas porque, no fundo, se acostumou a viver dentro do seu caos e não saberia o que fazer sem suas angústias já domesticadas.
Ninguém sabe que o que você é hoje é fruto de erros fantásticos, de equívocos abençoados, de pecados inconfessáveis, de litros de suor e lágrimas que ninguém viu escorrer.
Teoricamente não seria mais simples valorizar o que está ao alcance das mãos, diante dos olhos do coração? Então, por que na prática é tão diferente?
Onde o amor prevalecer, lá vou permanecer. E onde tiver ar-condicionado também.