A descoberta da escrita (Minha Luta Livro 5) (Portuguese Edition)

Como é mesmo que costumam dizer? Cerveja e vinho te deixam novinho, com vinho e cerveja acabado esteja. Eu tinha bebido primeiro cerveja, depois vinho, era por isso.

Não podia haver nada melhor.

do que dissesse ou deixasse de dizer. Às vezes eu sentia como se reluzisse por dentro ao pensar que eu estava no meu estúdio, rodeado pelos meus amigos, a poucos metros da garota que eu amava mais do que qualquer outra coisa.

Também não podia ser o segundo, nem o terceiro. Todos pensariam a mesma coisa. Mas se eu fosse o quarto, ninguém pensaria nada, pelo menos não de maneira justificável.

Minha avó tinha lembranças de Astrup, segundo minha mãe contava, ele era uma pessoa muito conhecida no vilarejo, e na casa dos meus avós maternos também havia um outro quadro pintado por ele, que eu também tinha visto durante toda a minha vida.

Pelos dois dias a seguir, fomos bombardeados com poesias e nomes de poetas, escolas e movimentos.

Nas horas seguintes, desci ao porão três vezes com o meu livro enfiado dentro da calça.

Ingvild não me viu logo ao entrar no Opera. Andou com passos um pouco hesitantes enquanto olhava ao redor, vestida com uma blusa branca com listras azuis, uma jaqueta bege e uma calça jeans azul. Os cabelos estavam mais compridos do que na última vez em que eu a tinha visto. Meu coração batia tão forte que eu quase não conseguia respirar.

Se a polícia ainda estava à procura dele, era porque devia estar escondido em um lugar qualquer. Pense no medo que ele devia sentir. Pense no medo absurdo que ele devia sentir. E no horror que devia sentir pelo que havia feito. Matei uma pessoa, enfiei uma faca no corpo de uma pessoa, e então ela caiu morta no chão, e para quê?, uma voz devia grita