Se quiser se aprofundar em Desbravando a natureza selvagem em casa ou no trabalho, temos guias de leitura (em inglês) para pais e líderes, em brenebrown.com.

A aprovação humana é um de nossos ídolos mais venerados, e a oferta que devemos deixar a seus pés famintos é a manutenção do conforto alheio. Estou convencida de que o desconforto é o maior obstáculo da nossa geração.

Nossa tarefa é chegar ao ponto em que gostamos de nós mesmos e nos importamos quando somos muito autocríticos ou deixamos que outras pessoas nos calem. A natureza selvagem exige esse tanto de amor-próprio e respeito a si mesmo.

Não julgamento: Aprender a dar e a receber ajuda. O desafio é dissociar a nossa identidade e a nossa fonte de autoestima do rótulo daquele que “sempre ajuda e conserta tudo”. Generosidade: Aprender a definir os limites que nos permitem ser generosos nas nossas suposições alheias. O desafio é ser franco e claro com os outros sobre o que é aceitável

Limites: Aprender a definir, preservar e respeitar limites. O desafio é se desapegar da admiração dos outros e do medo de decepcioná-los.

Buscar perfeição, agradar, ter que se provar e fingir agem como obstáculos para costas fortes. Um jeito de fortalecermos o nosso músculo da coragem é aprendendo a colocar o BRAVING em prática.

Em seu livro The Village Effect, Pinker escreve o seguinte: “Num curto período evolutivo, passamos de primatas que vivem em grupo, capazes de interpretar cada gesto e intenção alheios, para espécies solitárias, cada um de nós mais preocupado com a própria tela.”17

As mídias sociais só ajudam a cultivar a conexão na medida em que são usadas para criar comunidades no mundo real, contando com uma estrutura, um propósito e um significado, e ainda um mínimo de contato face a face.

a interação com as redes sociais lembra o fogo — você pode usá-las para se manter aquecido e alimentado, ou pode reduzir tudo a cinzas. Tudo vai depender das suas intenções, expectativas e capacidade de diálogo com o mundo real.