Sublime

a virtude aparece em exata oposição como uma luta da liberdade contra a naturalidade em nós.

Mas, numa perspectiva aristocrática, tais palavras nada têm de misteriosas: o ser “virtuoso” não é aquele que atinge um certo nível graças a esforços livremente consentidos, mas aquele que funciona bem, e até excelentemente, segundo a natureza e as finalidades que lhe são próprias.

mas ainda ele próprio não afirma nada de arriscado, ele não se expõe, não propõe nada de positivo.

muito pouco crível a imagem de um Deus que seria como um pai para os filhos. Como conciliá-la com a insuportável repetição dos massacres e das desgraças que se abatem sobre a humanidade: que pai deixaria seus filhos no inferno de Auschwitz, de Ruanda, do Camboja?

“perfectibilidade” designa, numa primeira abordagem, a faculdade de se aperfeiçoar ao longo da vida,

orgulho filosófico por excelência, a audácia insuportável perceptível desde os primeiros filósofos,

Não queremos ficar sozinhos, queremos ser compreendidos, amados, não queremos ficar separados dos próximos, em resumo, não queremos morrer, nem que eles morram.

Montaigne, no famoso adágio segundo o qual “filosofar é aprender a morrer”,

Você alarga a visão e afasta os limites naturais do espírito atado à sua própria comunidade