
Carta de uma orientadora (Portuguese Edition)

É a resposta à primeira pergunta que deve martelar seu juízo enquanto segue a leitura desta carta: onde estão seus desejos e interesses de aprendizado intelectual? Ninguém pode responder por você, o que é um alívio.
Debora Diniz • Carta de uma orientadora (Portuguese Edition)
Essas ferramentas são como aceleradores de sua pesquisa, mas lembre-se de manter seu espírito crítico ao utilizá-las: o que sairá como resposta é a estrutura hegemônica de poder, de reconhecimento e de citação da comunidade acadêmica. Um de seus desafios será buscar autoras e publicações fora dessa circulação oficial que, muitas vezes, não estão
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a reta final de uma escrita acadêmica exigirá dedicação em momentos estranhos à sua rotina. Enquanto as pessoas dormem ou se divertem nos finais de semana, você estará escrevendo.
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Aproveite para pensar qual será seu nome acadêmico, ou seja, como irá assinar seus trabalhos. Não falo de mudar de nome (é claro que você pode fazê-lo, mas isso demanda um processo burocrático diferente). Talvez você tenha dois sobrenomes, seja de um lado ou de outro de sua filiação, ou só de um lado. Pense se quer usar seus sobrenomes completos ou
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Estou sendo honesta com você: tenho descrença, e até um pouco de desdém, por imagens que circulam nos meios acadêmicos, de pesquisadoras solitárias e em intenso sofrimento pela genialidade. Ser sua orientadora é ajeitar um espaço para mais uma numa coletividade; você será parte de um grupo que cuidará comigo de suas boas-vindas.
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Em muitos casos, no entanto, o conselho da suspeita a acompanhará nesse processo, e as notas iniciais serão refeitas.
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Se você escreve nas redes sociais, este é um bom começo para desinibir as mãos e chacoalhar seu filtro afetivo que admira Conceição Evaristo, Yōko Ogawa, Clarice Lispector ou Virginia Woolf como autoras. Pratique a escrita como quem exercita o corpo. As ideias precisam de dedos soltos para fluírem como nossas.
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Mergulhe na sua própria história de vida para tomar nota de experiências que viveu ou testemunhou, e que provocam sua curiosidade acadêmica. Tente ir aproximando essas notas de reflexões intelectuais que fez em sua trajetória como estudante: artigos ou livros que leu, filmes a que assistiu, palestras a que compareceu. Não se preocupe em checar a
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Autobiografia
Lembre-se: as ferramentas de inteligência artificial fazem o alinhavo dos pontos, mas é você quem finaliza o bordado.