Arte e medo: Observações sobre os desafios (e recompensas) de fazer arte (Portuguese Edition)
Ted Orlandamazon.com
Arte e medo: Observações sobre os desafios (e recompensas) de fazer arte (Portuguese Edition)
assim que enxerga um erro no que fez, você direciona seu trabalho para o que imagina que pode fazer perfeitamente. Então se apega cada vez mais ao que já sabe fazer – afastando-se do risco e da exploração e, possivelmente, ainda mais do trabalho que toca seu coração. Você encontra razões para procrastinar, já que não criar significa não cometer err
... See moreNo final, tudo se resume a: você tem uma escolha (ou, mais precisamente, um emaranhado de escolhas) entre dar o seu melhor em seu trabalho e correr o risco de que ele não o faça feliz, ou não dar o seu melhor – e assim garantir que ele não fará você feliz.
Em essência, a arte está presente no salto conceitual entre obras, não nas obras em si. E, de forma simples, há um salto conceitual maior de uma obra de arte para a próxima do que de uma obra de artesanato para a seguinte.
Entre a ideia inicial e a peça finalizada existe um abismo, e podemos enxergar o outro lado, mas nunca mapeá-lo por completo. Os momentos verdadeiramente especiais do fazer artístico são aqueles em que um conceito se torna realidade – aqueles momentos em que o abismo está sendo atravessado.
a maioria dos artistas não fica sonhando com o ato de criar boa arte. Eles sonham com já terem criado boa arte.
na arte, assim como na ciência – as respostas que você obtém dependem das perguntas que você faz.
MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA NÃO DESISTIR
Trabalhar dentro de uma disciplina autoimposta facilita a perspectiva de precisar se reinventar a cada nova obra.
Quando as coisas dão errado, a melhor estratégia pode ser retornar – de forma cuidadosa e consciente – aos hábitos e práticas que possuía da última vez que você se sentiu bem com seu trabalho. Volte ao espaço do qual havia se afastado e (ao menos às vezes) o trabalho também retornará.