
Aprender a viver: Filosofia para os novos tempos (Portuguese Edition)

Ela será, pois, ao mesmo tempo crítica do humanismo e crítica do racionalismo.
Luc Ferry • Aprender a viver: Filosofia para os novos tempos (Portuguese Edition)
afirmando, por exemplo, que o mundo não é acabado, fechado, hierarquizado e ordenado, mas um caos infinito e desprovido de sentido,
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É nisso que a theoria, que nos revela tudo isso e nos oferece meios de compreendê-lo, é ao mesmo tempo o que os filósofos chamarão mais tarde de “ontologia” (uma doutrina que define a estrutura ou a “essência” mais íntima do Ser) e uma teoria do conhecimento (um estudo dos meios intelectuais pelos quais se chega a esse conhecimento do mundo).
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preferir a lucidez ao conforto, a liberdade à fé.
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No vocabulário moral dos gregos, a noção de virtude está diretamente ligada às de talento ou dom naturais. A virtude é, antes de tudo, a excelência de uma natureza bem-dotada.
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os filósofos gregos pensavam no passado e no futuro como dois males que pesam sobre a vida humana, dois centros de todas as angústias que vêm estragar a única e exclusiva dimensão da existência que vale a pena ser vivida, simplesmente porque é a única real: a do instante presente.
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Para viver bem, para viver livremente, com alegria, generosidade e amor, precisamos, antes de tudo, vencer o medo — ou, melhor dizendo, “os” medos, tão diversas são as manifestações do Irreversível.
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com o cristianismo, saímos do universo aristocrático para entrar no da “meritocracia”, quer dizer, num mundo que vai, inicialmente e antes de tudo, valorizar não as qualidades naturais da origem, mas o mérito que cada um desenvolve ao usá-las.
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Mas, numa perspectiva aristocrática, tais palavras nada têm de misteriosas: o ser “virtuoso” não é aquele que atinge um certo nível graças a esforços livremente consentidos, mas aquele que funciona bem, e até excelentemente, segundo a natureza e as finalidades que lhe são próprias.