
A crise da narração (Portuguese Edition)

Originalmente, a palavra “tela” significava proteção. A tela captura a realidade em imagens. Dessa forma, ela nos protege da realidade. Percebemos a realidade quase que exclusivamente por meio da tela digital. A realidade é, agora, apenas uma seção da tela. No smartphone, a realidade é tão reduzida que suas impressões não contêm mais um momento de
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A teoria como narração cria uma ordem de coisas, relacionando-as umas com as outras e explicando por que elas se comportam da maneira como se comportam. Ela desenvolve nexos conceituais que tornam as coisas compreensíveis. Em contraste com o Big Data, ela nos oferece a forma mais elevada de conhecimento, qual seja, a compreensão
Byung-Chul Han • A crise da narração (Portuguese Edition)
Os acontecimentos são tratados como meras informações.
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Ter um destino significa assumir o controle de si mesmo. Quem se rende às “realidades momentâneas” não possui destino, não possui “historicidade autêntica”.
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Diferentemente das fotografias analógicas, que eram meios de recordação, as selfies são informações visuais fugazes.
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Heidegger, todavia, também escreve resolutamente contra a atrofia temporal da modernidade, que desestabiliza e fragmenta a vida.
Byung-Chul Han • A crise da narração (Portuguese Edition)
Narrar exige ócio. Em uma comunicação acelerada, não temos tempo nem paciência para narrar. Apenas informações são trocadas.
Byung-Chul Han • A crise da narração (Portuguese Edition)
O storytelling é usado sobretudo no marketing. O marketing precisa transformar as coisas desprovidas de valor em bens valiosos. Narrativas que prometam vivências especiais para o consumidor são decisivas para a criação de valor.
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Atualmente, até mesmo os políticos sabem que storys sell. Na luta pela atenção, narrativas são mais eficazes do que argumentos. Por isso, elas são instrumentalizadas politicamente. O objetivo é apelar não ao entendimento, mas às emoções.